Nos primeiros dias de vida, somos "presenteados" com o nome que carregaremos pelo resto de nossos dias e obviamente, ele deve ficar registrado em um documento, uma forma de provar nossa existência.
O primeiro documento e com certeza o mais importante que “recebemos” em nossas vidas é a Certidão de Nascimento. De acordo com a lei, salvo alguns casos que podem ser analisados pela justiça, o primeiro nome é imutável. No caso de sobrenomes a lei é menos rígida, mas ainda assim é necessário que um advogado intervenha pelo interessado na mudança.
Mas o que o Club Athletico Paranaense tem a ver com isso?
Tudo e mais um pouco!
O nome do Club Athletico Paranaense jamais foi modificado por documentos para Clube Atlético Paranaense. O nome Clube Atlético Paranaense nunca modificado e registrado em ATA, tampouco em assembleia ou reunião do conselho. Não existe qualquer documento sobre a alteração do nome do Club Athletico Paranaense para Clube Atlético Paranaense.
Isto posto, podemos dizer que “Atlético” (sem "H") é apenas um apelido, colocado pela imprensa paranaense (deve ter sido a gazeta coxa), em meados da década de 30, logo após revisão ortográfica da língua portuguesa.
Para “Atlético”, encontramos alguns significados como: Relativo a atletas, jogos atléticos, musculatura atlética.
Para Athletico com "H", na língua portuguesa, não existem significados, ou seja, trata-se de nome próprio e, portanto, ele deve ser adotado mundialmente como nome real aliado ao Paranaense.
Em outras palavras, em virtude do Atlético sem “H”, fora do país, ficamos mais conhecidos por Paranaense.
Com o uso correto do Athletico com “H” a "regra" muda, sendo obrigatoriamente chamados e conhecidos como Athletico Paranaense.
Vejamos o exemplo do rival que tem como nome de fundação Coritiba Foot Ball Club e jamais teve alteração de grafia do nome ou então do Grêmio Foot-Ball Portoalegrense. O que os 2 clubes tem em comum? Os nomes sempre estiveram presentes em seus escudos originais.
O costume da imprensa arrancou do dia para noite o “H” do nome do nosso Furacão, erro este corrigido 80 anos após.
O Athletico Paranaense não acrescentou “H” em seu nome, apenas voltou a utilizar seu nome de batismo, nome oficial de registro, o nome verdadeiro e que jamais deveria ter sido modificado levianamente por interesses da mídia paranaense, mídia essa que persegue o Athletico desde o princípio de sua fundação até os dias atuais.
ESCUDO
O primeiro “Escudo” da história do Athletico Paranaense, parece ter sido ignorado por todos. Mas a história não mente e ela pode ser “conhecida” através de fotos que evidenciam fatos distorcidos ao longo do tempo.
O primeiro escudo do Athletico Paranaense pode ser visto em fotos do time com a bandeira e até mesmo na bandeira fixada na “cabine” da rádio PRB2 para a primeira transmissão radiofônica do futebol paranaense em 1934. (Vide no final do texto)
A LOGO DO LOLÔ
A logo tão conhecida e idolatrada pelo torcedor Athleticano, foi criada por Ayrton Lolô Cornelsen, curiosamente um coxa branca de infância por questão familiar, que se tornou Athleticano com o tempo, inclusive vestindo a camisa do Furacão nos anos de 43 e 44 nos aspirantes e 45 no profssional, sendo campeão paranaense daquele ano em decisão contra o Coritiba.
Parte da entrevista de Lolô concedida ao Furacão.com:
Como foi o campeonato de 1945 em que o Athletico foi campeão em cima dos coxas?
“No primeiro jogo da final tomei uma garrafada no braço de um coxa-branca e acabei quebrando um osso. Eu continuei jogando, com braço quebrado e uma dor desgraçada. Mesmo assim nós empatamos a partida. Já no segundo jogo, eu continuei com o braço quebrado não queria falar para os médicos que estava doendo muito. O farmacêutico (Pushineker), engessou e me deu uma injeção para jogar e joguei até o fim. Eu não podia, porque se levasse uma bolada, matava. Mas no final, fui o melhor em campo”.
Como o PAVOC foi parar nas mãos do Athletico, sendo que seu irmão, Aryon Cornelsen, tinha oferecido o terreno para o Evangelino?
“Os coxas menosprezaram o PAVOC. Aquela área que hoje é o Batalhão da Polícia Florestal era da minha família. O Aryon tentou fazer uma negociação com o Coritiba, mas eles não quiseram saber. Eu entrei no rolo, conversei com todos os Cornelsen e falei que era melhor negociar com o Athletico. E foi isso que aconteceu: o Athletico adquiriu a área, fez uma transação com o Governo Estadual e com o dinheiro construiu o CT do Caju”.
Um dos maiores feitos pelo Athletico foi a estilização do símbolo do CAP. De onde surgiu a inspiração?
“O distintivo do Athletico era só um CAP, parecido com o Flamengo. Daí eu mesmo pintei nas camisas o CAP estilizado, isso em 44. Aí melhoraram, botaram-no dentro do círculo. A origem vem do P do Palestra Itália”.
CARNEIRO SENDO MAIS GAZETEIRO DO QUE ATHLETICANO
Na coluna do Carneiro Neto, "Poucos oferecem material para uma boa história como Athletico e Petraglia", por um lado, o colunista exalta MCP, mas por outro, leva o torcedor a pensar que MCP seja alguém do mal e sem princípios benevolentes.
Poucos sabem de sua benevolência e quantas pessoas ajuda e já ajudou, e disso sou testemunha, tanto que sei de casos emocionantes.
- Como do famoso repórter coxa com problema no coração;
- Como Washington o coração valente;
- Como o menino que precisava ir a Barcelona fazer cirurgia;
- Como o caso de um menino em 2018, que precisou e MCP não pensou 2 vezes ajudando sem envolver o clube;
- Como o caso do Athleticano que não conseguia mais andar e ele deu todo auxílio para que o mesmo pudesse ter uma vida normal...
E lá se vão tantas histórias que o Athleticano desconhece!
Algum dia vocês conhecerão o MCP humano, que não tem maldade alguma e muitos verão quantas injustiças cometeram com ele.
Carneiro conhece muitas dessas histórias, mas prefere fazer o convencional da mídia paranaense, atacar mais do que elogiar e ainda pintar o maior nome de um dirigente esportivo paranaense como um monstro.
Lamentável!
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