As clínicas de hemodiálise passam por uma insolvência financeira, lidando com os custos dos insumos que em grande parte são cotados em dólares. As clínicas alegam que há mais de 10 anos não recebem aumento na mesma proporção da inflação.
Isso impede que os empresários (médicos) invistam na construção de novas clínicas e com isso o número de vagas vem diminuindo ao longo dos anos, fazendo com que pacientes fiquem internados até por 3 meses para poderem dialisar nas UTIs dos hospitais.
Acontece que é uma economia estúpida e sem cabimento do Ministério da Saúde pois, o custo de uma internação é muito elevado, o que acaba triplicando os gastos do Ministério.
É preciso que o Ministério da Saúde promova um reajuste que realmente contemple todos os custos e que possa dar folga financeira, para que as clínicas invistam em novas vagas para os novos pacientes que infelizmente estão chegando ao sistema. também por falta de investimento na prevenção.
No dia 29/08, na Associação Médica do Paraná, estivemos reunidos com os sócios da CDR de Colombo, participante do Grupo do Instituto do Rim do Paraná, para debater essa crise que assola todas as clínicas do Brasil.
Participaram o Dr. Ricardo Akel (Administrador do Grupo), Dr Helio Vida Cassi (Diretor Médico do Grupo), Dr. Fábio Ogata (Diretor Clinico da CDR de Colombo) e Nilton Luiz Carneiro de Mello (Presidente da Parceiros do Rim – Associação de Pacientes Renais do Paraná e vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde de Colombo).
Na reunião ficou decidido que será feito um documento para as autoridades do Estado do Paraná e para os nossos políticos que atuam na área de saúde, para intervirem junto ao Ministério da Saúde.
Nossa maior preocupação é que se não houver uma rápida decisão de aumentar o financiamento da diálise no Brasil, teremos um colapso no sistema e muitas mortes irão ocorrer.
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