sábado, 10 de junho de 2017

A batalha das Laranjeiras ainda está viva

Talvez os mais novos não lembrarão de uma das maiores batalhas campais de todos os tempos e que transformaram Atlético x Fluminense em um clássico nacional, a batalha das Laranjeiras ocorrida exatos 21 anos atrás, em 1996, quando nosso goleiro Ricardo Pinto deu literalmente o sangue pela camisa Atleticana e foi parar em coma no hospital. Clique aqui e relembre matéria no blog Olho no Lance. Digo isso, pois, Atlético x Flu, a partir daquele momento, transformaram um jogo comum em um clássico recheado de emoções e receios.

A bola rolou e o Atlético não ficou atrás, foi pra cima, mostrou suas armas e queria a todo custo apagar a má impressão dos últimos jogos em que atacava demais e não resultava em gols. Um toque magistral de Lucho (sempre ele) colocou Jonathan livre para cruzar para Pablo abrir o placar aos 7´ do primeiro tempo. Era a mostra de que teríamos um grande jogo. Domínio era do Furacão, o Flu parecia inerte e inoperante diante do toque de bola do Furacão.

O Fluminense começou a recorrer na jogada mais temida pela torcida Atleticana, o levantamento na área e quase sempre alguém alcançava e cabeceava para o gol. O juizão já começava a demonstrar suas armas também, quando amarelou Lucho injustamente em uma jogada em que Richarlisson cavou a falta. Que raiva! O tricolor equilibrou e viu que a jogada área era a solução até que aos 32´, em nova bobeira geral de marcação, Reginaldo aproveitou para abrir o placar. Jogo empatado e a preocupação aumentando.



Foto: globoesporte.com
Atlético e Fluminense alternavam os ataques até o fim do primeiro tempo. Segundo tempo e o Flu foi pra cima, mas logo o Furacão equilibrou e nos contra ataques levava muito perigo. O jogo estava em aberto. Tudo muito bonito até os 29´ quando em uma jogada maldosa, Renato colado em Wanderson tenta uma bicicleta, sem espaços para tal jogada e acerta em cheio o rosto do jogador que cai semi desacordado no gramado. Tensão total. Wanderson sai de ambulância e o Atlético fica com um a menos em virtude das três substituições.

Desnecessário, o lance poderia ter sido evitado, era nítido que o jogador do Flu sabia que Wanderson estava na jogada, uma falta pra expulsão recompensada com cartão amarelo pela arbitragem. A falta beneficiou o infrator, que se aproveitando disso e colocou o time todo no ataque. Desespero da torcida com os acréscimos “monstro” dado pelo juizão, beneficiando novamente o infrator.

Mas o Furacão não tinha nada de bobo não e se valia bem dos contra ataques, até que aos 51´ Nikão teve a bola do jogo, tudo pra fazer, tudo pra marcar, fez tudo certo, mas na hora do arremate, chutou por cima do gol. Para desespero dos Atleticanos que assistiam comigo ao jogo. Muitos lamentos, decepções. Era o gol do heroísmo que não veio. No fim o empate ficou de bom tamanho dada as circunstâncias do jogo e mais que isso, provou de uma vez que Furacão x Flu é um jogo diferenciado sempre.


Ivo Gonzales / O Globo
Em tempo, tirinhas valiosas:

O FURACÃO SOLIDÁRIO precisa do seu apoio. As crianças carentes necessitam do seu apoio. A campanha está lenta e poucos contribuíram até o momento. Lamentável ver que os Atleticanos se comoveram com a Chape, mas não se comoveram ainda com crianças pobres e carentes que fazem parte de Projetos Sociais do clube e que necessitam de chuteiras para treinar, mas não estão tendo a devida atenção. Se sua consciência estiver clamando, acesse a página da KICKANTE e contribua você também.

Novo caso de racismo no futebol brasileiro. Pelas Redes, alguns torcedores do Coritiba agiram de forma preconceituosa, novamente, ofendendo Grafite antes do jogo de sábado. Lamentável que no país de todas as raças, ainda existam otários preconceituosos, afinal, como a própria ciência já provou, 95% dos brasileiros tem sangue índio e negro, por isso, SOU UM ÍNDIO NEGRO COM ORGULHO!

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